Começam a desvendar-se algumas das candidaturas à Câmara Municipal de Viseu para as autárquicas de setembro de 2021.
Do CDS-PP, com um presidente da distrital interino em Lamego, José Pinto, e com a concelhia de Viseu nas mãos de Paulo Duarte, tudo indica ser este o candidato local.
Da CDU e do BE nada se sabe.
Ignoramos se há outras forças políticas a “concurso”.
Resta o PSD onde há um vereador do actual executivo que quer a todo transe ser o candidato, o empresário vinícola João Paulo Gouveia, que tem atrás de si, além do amigo Guilherme Almeida, a concelhia local da qual é presidente, versus o veterano Fernando Ruas, o desejado candidato da distrital, ao lado do seu presidente, Pedro Alves.
Pelos vistos, nesta indecisão inadiável, a palavra final poderá ter que partir de Rui Rio, que não é impune aos “afectos” do seu ministro da agricultura-sombra, Arlindo Cunha, também ele um homem ligado à vinicultura local, que decerto apontaria, se consultado, o seu delfim Gouveia.
Deste cenário plural e democraticamente dinâmico, se espera uma renhida pugna eleitoral, que nos permitirá perceber se os viseenses votarão na continuidade ou se optarão pela mudança.
A procissão vai no adro e os próximos dias apresentar-se-ão como decisivos, com o mês de Abril próximo do seu término, deixando cinco meses – que na prática serão quatro, sendo o Agosto de férias – para apresentação dos projectos e das equipas de cada contendor, embora seja lícito não ignorarmos que a maioria dentre eles já há muito terá feito o seu trabalho de casa, tendo para apresentar credíveis nomes, para a CMV e para todas as 25 freguesias do concelho.
Nas autárquicas de 2017, dos 94.329 eleitores recenseados votaram 51.770 o que nos dá um número elevado de abstenção, com 42.559 eleitores desligados dos destinos autárquicos concelhios (Fonte PORDATA).