Viseu e o “parolismo” desenfreado de um autarca

Provou até, ser um fulano intolerante e sem ponta de flexibilidade para encontrar consensos junto da população,  junto dos vereadores que lhe viraram as costas, junto de parceiros, junto de colaboradores, junto dos munícipes que o elegeram e a quem nunca ouviu nem passou pataco. Granjeou, sim, o apoio dos "mesureiros subservientes e dependentes" da urbe.

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  • 21:04 | Quarta-feira, 17 de Fevereiro de 2021
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O actual presidente da autarquia viseense destacou-se nestes quase 8 anos de mandato por uma política incoerente, inconclusiva e sem uma linha de coesão programática.

Andou estes anos todos a “inventar”, a fazer experiências, a deitar barro à parede a ver se colava.

Provou até, ser um fulano intolerante e sem ponta de flexibilidade para encontrar consensos junto da população, junto dos vereadores que lhe viraram as costas, junto de parceiros, junto de colaboradores, junto dos munícipes que o elegeram e a quem nunca ouviu nem passou pataco. Granjeou, sim, o apoio dos “mesureiros subservientes e dependentes” da urbe.


Pessoalmente, ando a escrevê-lo há mais de 6 anos. Todavia, fui por isso criticado, tinha má vontade contra o homem, era um caso de azia pessoal…

Não senhor, pessoalmente António Almeida Henriques para mim nem sequer existe, sendo até o tipo de pessoa com quem nunca me daria ao trabalho de cultivar relação, para além do mero relacionamento que com ele tive de privar, efémero, quando fui director de um semanário local e ele era ainda e só candidato a Viseu. O meu antagonismo é claro, inequívoco e na percepção do que a sua gestão autárquica traria de mau para Viseu e para os viseenses.

Hoje, e perante mais uma “argolada” (ainda falta “esfurancar” toda a cidade com os silos e a megalómana Viseu Arena, et all) com a cobertura do Mercado 2 de Maio, caiu-lhe em cima o “carmo e a trindade”.

E já não foram “viseenses mal-humorados ou mal-intencionados que só sabem dizer mal”. Foram nomes maiores da “inteligência” nacional com reconhecimento mundial nas suas áreas de actuação.

Esta entrevista que o consagrado arquitecto Álvaro Siza Vieira deu ao “Expresso” é a cabal prova do que afirmo.

https://expresso.pt/sociedade/2021-02-17-Proposta-de-alteracao-do-mercado-em-Viseu-e-uma-barbaridade-diz-ao-Expresso-Alvaro-Siza?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

Este autarca, que nunca disse claramente ao que vinha no seu programa eleitoral apresentado em 2013, com o título edulcoradamente enganador de “Viseu Primeiro”, parece ter a intenção de “arrasar” quanto ainda Viseu tem de bom e de riqueza/beleza patrimonial.

Os silos auto, com localização no Centro Histórico, vendidos a um consórcio espanhol mais a exploração do espaço de estacionamento público por 30 anos, serão o culminar da forma errática, lesiva, abusiva de “destruir” uma cidade outrora feliz, enganadoramente apodada, para “inglês ver” de “smart city”…

 

 

 

 

 

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