Um “louco nuclear” acossado

Evidentemente que ao primeiro míssil balístico lançado a reacção seria imediata provocando um mortífero jogo de ping pong intercontinental que, para além destas duas potências arrastaria, de seguida todos os países detentores de tal arsenal. As consequências seriam a destruição do planeta.

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  • 9:54 | Terça-feira, 05 de Abril de 2022
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Percebe-se hoje com mais nitidez para que servem as armas nucleares, armas de destruição massiva e de acção devastadora, que consistem, essencialmente, em mísseis balísticos intercontinentais lançados de terra, mísseis balísticos lançados por submarinos e aviões bombardeiros estratégicos, capazes de atingir alvos a grandes distâncias, com um poder de alcance entre 5. 500 quilómetros e até aos 13.000 quilómetros de distância.

Ora sabendo que a distância entre Moscovo e Washington DC é de 7816 quilómetros, fácil é perceber o que está ao alcance de um clique…

 


Evidentemente que ao primeiro míssil balístico lançado a reacção seria imediata provocando um mortífero jogo de ping pong intercontinental que, para além destas duas potências arrastaria, de seguida todos os países detentores de tal arsenal. As consequências seriam a destruição do planeta.

Assim sendo, as armas nucleares ao alcance de insanes criaturas como Vladimir Putin, King Jong un, ou no passado recente o ex presidente USA, Donald Trump, serão mais um arsenal dissuasor entre estes dois países, que entre si detêm 90% das 13.080 ogivas nucleares referenciadas.

 

Sabendo que as actuais armas nucleares superam amplamente o poder destrutivo das lançadas pelos EUA no Japão em Agosto de 1945, em Hiroshima e Nagasaki, perceber-se-á o cenário apocalíptico que elas provocarão.

 

 

Vamos ter esperança que não passem de “arsenais-bluff” e entender que os biliões neles despendidos sirvam apenas para invulnerabilizar quem os detém e permitir a barbaridade que a Rússia está a cometer na Ucrânia perante os braços caídos do mundo, em geral, presciente de que um “louco nuclear” acossado pode ser fatal para a humanidade.

 

(Fotos DR)

 

 

 

 

 

 

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Publicado em Editorial