Too big to fail

O CEO do Crédit Suisse é  (era?) Thomas Gottstein, também um jogador de alto gabarito de golf, que por mais do que uma vez representou o seu país em competições internacionais, e estará agora, aos 59 anos com a idade de se reformar e tentar a sorte no US Open, com os inúmeros séniores que, como ele, têm direito a um paraíso doirado.

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  • 12:52 | Quinta-feira, 16 de Março de 2023
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Esta teoria bancária – “Too big to fail” – defende e preconiza que há instituições financeiras, que pela sua enorme capilaridade e interconexão não podem falir, porque arrastariam consigo todo o sistema económico, devendo ser amparadas pelos governos, se postas em situação de eventual banca rota.

Foi o que aconteceu ontem com o Crédit Suisse, o 2º maior banco helvético. A sua queda  desmoronaria todo o sistema bancário Suíço, essa baluarte (?) da banca mundial, e, naturalmente, por arrasto e neste frágil mundo global, esboroar-se-iam todos os outros, em todos os continentes.

É assim como uma espécie de salva-vidas, uma jangada onde o náufrago, passado o momento proceloso, navega para a enseada bonançosa que o acolherá.

A banca, a nível de administrações, com os sibaríticos salários que paga, deveria ter os mais competentes à cabeça. Pelos vistos tem quadros superiores altamente falíveis e desproporcionados ao VFM (Value for Money).


Ademais, a banca, com estes “insufláveis insubmersíveis”, está à vontade para fazer o que lher der na realíssima gana, como foi o caso em Portugal do BES, do BPP, do BPN, etc., salvo o primeiro, estes de dimensão reduzida, em tamanho, que não em má gestão, com Ricardo Espírito Santo, João Rendeiro  e Oliveira e Costa, respectivamente.

Por seu turno, as entidades reguladoras do sector, por cá o Banco de Portugal, em determinados casos parece sofrerem de um alheamento estranhíssimo na previsão e acautelamento de certos descalabros. O que pode levar a crer que a sua eficiência é duvidosa.

O CEO do Crédit Suisse é  (era?) Thomas Gottstein, também um jogador de alto gabarito de golf, que por mais do que uma vez representou o seu país em competições internacionais, e estará agora, aos 59 anos com a idade de se reformar e tentar a sorte no US Open, com os inúmeros séniores que, como ele, têm direito a um paraíso doirado.

 

(Foto DR)

 

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