The best is yet to come é um dos últimos slogans da campanha de Donald Trump.
É, no fundo, o slogan possível de todos quantos muito prometeram para ser eleitos e fizeram o contrário das suas promessas, nada fazendo do prometido.
Adapta-se perfeitamente a um presidente de Junta de Freguesia da Gravalha Lá do Fundo, a um presidente da Câmara como Viseu, a um ministro de Portugal como, por exemplo, Ana Abrunhosa, ao presidente da República que em recente entrevista assumiu a responsabilidade por todos os erros cometidos no contexto da pandemia, mesmos os da responsabilidade do governo (L’État c’est moi…) e, já agora, como diz o outro, ao Trump das américas que precisa de outro mandato para a treta do enfim, finalmente, agora é que vai ser…
Mais, qualquer obrinha começada, por exemplo na António José de Almeida, na célebre e fundamental para todos nós ciclo via de uns metros, ou em frente ao Museu Almeida Moreira, para mostrar alguma actividade inicia-se a “coisa” e de seguida a “coisa” pára… Das duas uma, ou não há dinheiro para pagar aos empreiteiros, ou os empreiteiros, afinal, não têm condições para empreender a empreitada, ou em derradeira instância, ficam pasmadas a mostrar actividade e um executivo de manga arregaçada. Vai daí, constrangimentos penosos e pesados para todos os utentes dessas vias, meses a fio. Trânsito cortado, desvios de polichinelo, etc. e tal. Isto se na Rua 7 de Outubro, em dia de chuva e depois de se enlamearem todos, algum não cair numa das trincheiras a céu aberto aí rasgadas.
Política autárquica inconsequente, cheia de gritantes falhas e insucessos, com um desbaratar perdulário do erário público e, pasme-se, com a distinta “lata” de poder ser candidato a mais um mandato… aqui seria caso para dizer “With me the worst is yet to come”…
O resto cinge-se àquelas bolorentas “conversas em família” onde um “fiel devoto” coloca as perguntinhas convenientes e, mesmo essas, respondidas com uma assertiva mistura de muita ficção e pouca realidade, a dar um ar de convivialidade e a mandar abracinhos aos munícipes, que bem os dispensariam e decerto os trocariam por algumas obrinhas que se vissem ao invés de muito blá blá à mistura com muitas festarolices efémeras e ilusórias.