O DN de ontem trazia uma notícia interessante sobre as distritais do PS, da boa lavra dea jornalista Carla Soares.
A reter: O fantasmático espectro segurista anda por aí à solta, esperando o momento oportuno de saltar à carótida de Costa e continuando a colocar os seus apaniguados ainda não apaziguados por ausência de “combustível” octanado, vulgo lugares na gamela.
Gradualmente, parece que a espécie não extinta dos promitentes alternadores ainda se vai aguentando nalgumas distritais. Mormente em Beja, Santarém, Vila Real, Guarda e Viseu, tendo Coimbra sido contestada por alegadas falsificações. Ficámos a saber pelo artigo que Viseu “continua nas mãos de apoiantes do ex-líder.”
Nada que nos espante. Se Viseu tem na Federação um putativo presidente ausente, alheado, saciado, refastelado e contente pelos resultados pessoais alcançados na “sua” lista de deputados, tem no seu vice-presidente, o oportuno “Eme” Ginestal, uma virtual omnipresença, daquele que não estando em lado nenhum – salvo na indústria farmacêutica – parece estar em toda a parte mais a sua legião de acólitos, insaciados, de mão estendida à saída da sacristia para o óbolo da mordomia, esperando pelo “tacho” como Judas aguardaria pelos 30 dinheiros.
Ainda agora, com a colocação do “mano” Gonçalo no Centro de Emprego de Tondela, tal asserção mais parece fundamentar-se e alicerçar-se. O PS Viseu é apenas uma “Ginestal Farm”, a cultivar a cevada nutridora de muitas ávidas fomes?
Claro que ele, o “líder-que-não-é-líder-mas-faz-de-líder”, está a desempenhar brilhantemente o seu papel. É um protagonista que aproveita muito bem o palco vazio, ou então, apenas ajeitadinho com meia dúzia de figurantes saudosos e tristes.
O PS Tondela, por seu turno, incomodado com a desfeita que Borges e Ginestal (ou será Ginestal e Borges?) lhe fizeram, ao não ser visto nem achado na nomeação política para o Centro de Emprego local, ainda esbracejou, deu umas braçadas, mas, ao que parece, ficou a boiar junto à praia. Porém, não é essa a ideia que temos do líder da Concelhia, Joaquim Santos, homem aguerrido, dinâmico, do tipo militante puro e duro de um partido desavindo e desnaturado. Será que S. Pedro Sul, dia 19 vai trazer alguma revelação? Ou a Federação que “sabe-mas-não-sabe” o que se passa, conhecedora dos “arranques” dos poucos militantes com denodo, não ignora que é tudo uma questão de tempo e palmadinhas nas costas para voltarmos a ser “amigos como dantes”, esquecidas as tricas, enterradas as ofensas e acomodados com as novas diretrizes ou regras em vigor?
É Quaresma…lutuosos sigamos a procissão.