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Paulo Neto
Com o frenesim eleitoral inaugurou-se a nova era e moda de uma sondagem por dia.
Claro está que que nenhuma das sondagens feitas pelas diversas entidades está de acordo entre si. O que é um pouco estranho, mas aceitável.
Nelas, um dia está o PS à frente do PSD, no outro está o PSD à frente do PS. Um dia o BE sobe, no outro desce. A IL num dia desce, no outro sobe… e assim sucessivamente com todos os partidos em contenda.
Talvez haja um sábio dinamismo nestas engrenagens, uma variação muito grande no universo sondado, um insondável número de indecisos que ora estica ora encolhe…
E porém, elas servem, fundamentalmente, como forma de influenciar o eleitorado, que tem tendência, se ainda hesitante, a colar-se aos vencedores de momento, afastando assim a sua angustiante irresolução. Só que, se no dia seguinte prestar atenção às mais “frescas”, o eleitor volta à estaca zero e acomoda-se na inação.
Por outro lado, para alguns, ao verem o seu partido à frente do pelotão, servirá também para concluir: “Está no papo, não vou lá fazer nada!”
No fundo, as máquinas de sondagens são mais um nicho de mercado com sazonal procura e aproveitando esse mercado e essa desenfreada procura para amealhar uns cobres. E bem. Há que aproveitar o que está a dar.
As eleições serão a 30, no próximo domingo. A temperatura vai estar amena, por volta dos 16 graus. Não choverá, pois a chuva anda irrritantemente arredia. Estimado leitor, não fique em casa nem vá passear. Vá votar, que é o seu dever cívico. Intervenha. Aproveite a oportunidade de manifestar a sua opinião, para tomar uma decisão. Diga não à abstenção…
Aqui se deixa a sondagem da Intercampus para hoje:
Sondagem TSF de há dois dias:
Amanhã haverá mais e com novas percentagens.
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