A sondagem do ISC-ISCTE para o Expresso e acerca da intenção de voto para as legislativas deu os seguintes resultados:
PS 39% sobe
PSD 25% desce
BE 8% mantém
Chega 7% mantêm
CDU 7% sobe
PAN 2% cai
CDS 2% mantém,
IL 1% cai.
O líder do PSD, Rui Rio, perante estes resultados e no tão em voga tuiter (precioso instrumento para quem sofre da vista e não pode ler muito,) reagiu de forma chocarreira aos resultados apresentados.
“É mais do que evidente que, face aos últimos acontecimentos políticos, o Governo e o PS só podiam estar a subir.” Esta é a segunda frase de Rio que, não referindo quais são esses acontecimentos políticos que fazem subir, talvez se referindo à TAP, ao Novo Banco, às trapalhadas do MAI, ao homicídio do ucraniano IHOR no SEF do aeroporto de Lisboa, ao Covid 19… pelos vistos e eventualmente factores negativos, por ele muito criticados na AR mas, paradoxalmente, motores ascensionais para o PS.
“Mais uma morte no aeroporto e “a coisa” vai à maioria absoluta. Força nisso!”, finalmente, a sua terceira frase que se terminam com um “emoji” apalhaçado, é “a morte do artista”, numa gracinha sem graça e de muito mau gosto, gosto “pires” ou “rasca” até, porque se há coisas com que não se brinca, uma delas é a morte e em concreto o homicídio de um cidadão.
“Força nisso!” poderá ser, em derradeira instância, um incentivo a esse tipo de atitude, acto que fica muito mal a quem quer seja e muito mais ao líder do segundo maior partido político português, que está na liça para ser primeiro-ministro.
Se na avaliação da recente actuação dos políticos António Costa sobe e se mantém positivo com 6, de 0 a 10, Rui Rio cai e entra no negativo com 4,3.
Sensatez na postura, vergonha no agir e tento na língua não fazem mal a ninguém, tal como os caldinhos de galinha, Dr. Rui Rio. Depois admire-se de escorregar tanto, e sem ser para cima…