Desde que Almeida Henriques tomou posse, agora a acabar o seu segundo e esperamos que último mandato, é recorrente a dança de cadeiras no seio do executivo viseense.
Começou com Odete Paiva, continuou com Joaquim Seixas, um dos melhores membros desta equipa e, para já, remata-se com Jorge Sobrado. Pelo meio tinha saído também o chefe de gabinete de AH, o fidelíssimo Nuno Nascimento que, na hora da verdade, não encontrou essa fiel reciprocidade por parte do “chefe”.
Fica-se com a conjectural ideia de estarmos perante um “ninho de intrigas”, onde as pulsões do poder e os arranjismos de circunstância se sobrepõem a tudo.
Neste caso, Sobrado que veio da secretaria de Estado com AH, terá provado do seu próprio veneno. O vereador da Cultura, Património, Turismo e Marketing Territorial, bate com a porta, provocando mais uma baixa no executivo.
De certo pouco se sabe sobre quem será o candidato à CMV. Para a distrital do PSD haverá o plano A, o B e o C.
O A contará com o actual autarca. Porém, se ele vier a ser “beliscado” pelas investigações judiciais em curso, pode surgir o Plano B com Gouveia à cabeça… ou então, em derradeiro recurso, avança Ruas, o candidato de reserva.
Entretanto, Jorge Sobrado, que ainda mantém a mulher Bárbara na Viseu Marca, sai a dizer bem de Almeida Henriques e… sai ficando, pois mantém o lugar de vereador não executivo, o que quer que isso seja.
Única certeza é o esboroamento deste projecto capitaneado por Almeida Henriques, tornado num “flop” total para Viseu e para os viseenses, agora aparentemente mais à deriva, perdido o Norte e sem Sobrado no porto de abrigo…