Seguro com… Seguro

  Domingo à noite Pacheco Pereiro referiu-se ao líder do PS como o seguro de Passos Coelho. E não é por acaso ver-se por aqui e por além, nas redes sociais, indivíduos afectos aos partidos da Aliança Portugal a afirmarem que Seguro é o melhor líder dos socialistas. Este elogio em tais bocas, ou é […]

  • 19:48 | Terça-feira, 27 de Maio de 2014
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Domingo à noite Pacheco Pereiro referiu-se ao líder do PS como o seguro de Passos Coelho. E não é por acaso ver-se por aqui e por além, nas redes sociais, indivíduos afectos aos partidos da Aliança Portugal a afirmarem que Seguro é o melhor líder dos socialistas.
Este elogio em tais bocas, ou é profundíssima ironia, ou sentimento arreigado da essência das palavras de Pacheco Pereira.
O líder do PSOE – com um resultado mais desastroso – demitiu-se no “day after”.
No PS, “the day after” é um calafrio espinha acima de muitos, pesadelo que nem querem ver…
António José Seguro, no domingo e até à meia-noite, tinha todos a falar numa quase só voz. Até Assis apareceu num esfuziante deslumbramento, prestes a entoar a Maria da Fonte. Estaria satisfeito, é natural.
A partir da meia-noite AJS ficou sozinho. Todos já o perceberam. Menos ele. Ficou a falar sozinho.
Todos já perceberam que um líder frouxo congrega em seu redor generais fracos e só leva as tropas ao desastre. Um Sebastião nas areias de Alcácer Quibir.
E quem mais do que ninguém o entendeu e até fala numa possível e previsível aliança futura, foi Passos Coelho, cansado de trocar taças de cicuta com Paulo Portas.
O PS será em breve o maior partido político de Portugal ou a sua 3ª força política, atrás do PSD e da CDU.
Aí, rapando as migalhas do fundo do tacho, sempre pode fazer uma aliança com Marinho e Pinto ou Paulo Portas. Mas duvido que algum deles aceite…

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Publicado em Editorial