Rui Rio está acabado?
Mas foi mais longe e desta vez já não como o filho que chega ao pé do pai, reverente, a pedir a mesada, chegou-se a Rui Rio e … desculpem a expressão “meteu-lhe o dedo no nariz”!
A fazer fé no discurso pós resultados eleitorais do líder do Chega, Rui Rio, encostado à parede, vai ter que mostrar, como Houdini, os seus dotes de malabarista.
No seu inflamado discurso, a deitar petróleo em todas as fogueiras, num histerismo evidente e num deslumbramento atarantado, o líder do Chega usou de uma grosseria malsã, ressentida, violenta contra todos os seus opositores (terá poupado Mayan e Tino) mostrando bem o barro de que é feito.
Aliás, toda a sua actuação assentou, assenta e assentará na exploração até ao osso do ressentimento dos portugueses, no acicatamento do ódio, na propagação de medo. Uma vez mais o deixou inequivocamente claro na noite de 24 de Janeiro.
Mas foi mais longe e desta vez já não como o filho que chega ao pé do pai, reverente, a pedir a mesada, chegou-se a Rui Rio e … desculpem a expressão “meteu-lhe o dedo no nariz”!
Ameaçou com veemência assertiva e imperiosa de que, a partir de hoje se o PSD quiser ser governo tem que pedir com jeitinho ao Chega a calçadeira.
Rui Rio que se deleitou com a aliança açoriana vai ter agora que ajoelhar e implorar. Como diz o homem do Chega “E é se quiser!”
Em Viseu e para as autárquicas que serão em Setembro/Outubro deste ano, com os 5 mil votos agora granjeados, que permitiriam eleger um vereador, não faltarão candidatos para a autarquia, cientes de que, para as próximas legislativas, à laia de recompensa por bons serviços prestados, podem vir a ser deputados da Nação, os novos Calisto(s) Elói de Silos e Benevides de Barbuda, de “A Queda de Um Anjo”.
Ademais, se e neste contexto tivermos ainda em conta o desaparecimento do CDS-PP e a pouca expressividade eleitoral da Iniciativa Liberal.
(Foto DR)