Rebelo, um “activo tóxico”?

Entretanto, tendo sido outro o candidato escolhido, veio Jorge Coelho louvar muito o preterido, gabando-lhe a enorme capacidade para ser o candidato à Assembleia Municipal.

Texto Paulo Neto Fotografia Direitos Reservados (DR)

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  • 9:34 | Sexta-feira, 12 de Junho de 2020
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No princípio era o verbo… bem podia começar assim este editorial. Mas não. No princípio foi José Junqueiro a patrocinar João Paulo Rebelo para candidato do PS à autarquia viseense.

Entretanto, tendo sido outro o candidato escolhido, veio Jorge Coelho louvar muito o preterido, gabando-lhe a enorme capacidade para ser o candidato à Assembleia Municipal.

Ambos, Junqueiro & Coelho, arautos do jC, jornal do Cota, ex-sócio de Rebelo e pólo enfatizador e difusor destas candidaturas.


Se este último desiderato não se concretizar, virá eventualmente um outro senador local, por exemplo Correia de Campos, homem sensato que me perdoará por nesta salsada o incluir, apontar João Paulo Rebelo como candidato a presidente da Junta de Freguesia de Viseu. Cuida-te Diamantino!

Entretanto, os dois primeiros seleccionadores até se esqueceram, entre outras coisas, da existência de uma Federação e do seu presidente, António Borges e de uma Concelhia e sua presidente, Lúcia Silva, ambos democraticamente sufragados pelos seus correligionários, assim, por palavras e actos destratados.

Provavelmente, todo este rodilheiro novelo será cripto-assunto de “alta política”, disciplina cavernosa à qual não acedemos, mais parecendo uma maquiavélica e patética embrulhada, de ética duvidosa (ética, na política?) para promover um estrénuo ungido do Senhor, mais propalado pelas plurais polémicas em que recorrentemente se envolve do que pela mais-valia, concreta e palpável do seu trabalho em prol de quem o nomeou.

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