Paulo Rangel o putativo candidato à presidência do PSD anda num sururu imparável.
Face ao novo cenário político com dissolução da Assembleia da República e eleições legislativas antecipadas, Rangel joga as cartas todas do baralho no sentido de, lesto, “passar a perna” a Rui Rio.
E tudo porque, de súbito, Rangel pretende um Conselho Nacional extraordinário visando antecipar o congresso previsto para meados de Janeiro, por forma a tentar sair dele “em ombros” e capacitado para ir à luta contra António Costa.
Em declarações públicas, e acerca da reunião de Rangel com Marcelo, Rio afirmou: “estará no papel dele a pedir o que interessa”, logo contrapondo, com uma alfinetada profunda a Marcelo: “O Presidente da República, se quer aceder a uma coisa dessas, não está na mesma sintonia de pensamento que eu, eu ponho o interesse nacional à frente”, acusando nas entrelinhas MRS de não pôr o interesse nacional à frente das quezílias internas partidárias, a elas cedendo e delas sendo “comparsa”.
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