Decorreram ontem as eleições para presidente e um vice-presidente das CCDR’s, Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve..
A Portaria n.º 533/202 que aprova o regulamento para a eleição indirecta do presidente e de um vice-presidente da CCDR, diz-nos no seu Artº 2, sobre a Capacidade e elegibilidade eleitoral:
Gozam de capacidade eleitoral ativa para a eleição do presidente os eleitos locais da área geográfica de atuação da respetiva CCDR que compõem o colégio eleitoral, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 3.º -B da Lei Orgânica das CCDR, e que estejam em efetividade de funções até ao quadragésimo dia anterior à data em que se realiza o ato eleitoral.
Gozam de capacidade eleitoral ativa para a eleição de um vice -presidente todos os presidentes das câmaras municipais que integram a área geográfica abrangida pela respetiva CCDR, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 3.º -A da Lei Orgânica das CCDR, e que estejam em efetividade de funções até ao quadragésimo dia anterior à data em que se realiza o ato eleitoral.
Para a CCDRN, com 4091 eleitores inscritos, votaram 3304, votos brancos 759, nulos 148. Foi eleito para presidente António Augusto Magalhães da Cunha com 2397 votos.
Para a CCDRC, com 2836 eleitores inscritos, votaram 2420, votos brancos 416, nulos 95. Foi eleita a já então interinamente colocada por Ana Abrunhosa, Isabel Damasceno Vieira de Campos Costa com 1909 votos
Para a CCDRLVT, com 1987 eleitores inscritos, votaram 1728, votos brancos 546, nulos 92. Foi eleita Maria Teresa Mourão de Almeida com 1090 votos.
Para a CCDR Alentejo, com 1288 eleitores inscritos, votaram 1185, votos brancos 246, nulos 9. O candidato independente do PSD, Joaquim Roberto Pereira Grilo obteve 418 votos e a vitória foi para António José Ceia da Silva com 512 votos.
Para a CCDR Algarve, com 483 eleitores inscritos, votaram 423, votos brancos 116, nulos 17. Foi eleito José Apolinário Nunes Portada com 290 votos.
A leitura dos resultados obtidos é paradigmática de um desacordo que rondou quase metade do universo eleitoral, plasmado também nos votos brancos e nulos.
De concreto e como “Le Roi est mort, Vive le Roi!”, dentro de duas ou três semanas estarão cicatrizadas as feridas abertas (na maioria dos casos…), amnésia com a qual bem contam Costa & Rio, e só se espera, para bem das 308 autarquias, ADL’s e milhares de empresas do universo de cada CCDR, uma repartição justa e equitativa dos Fundos Comunitários, com transparência, sem equivocidades nem favoritismos.