PS Viseu reinventa o alfabeto

    Decorreu este sábado, em S. Pedro do Sul o congresso de aclamação do seu grande líder, o duriense António Leitão Borges. Ao que apurámos, lá foi todo o séquito ao beija-mão e as vozes discordantes, cedo, se tornaram num celestial coro de angélicos querubins em síntona harmonia. Todo o séquito parecerá um exagero, […]

  • 21:57 | Domingo, 20 de Março de 2016
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Decorreu este sábado, em S. Pedro do Sul o congresso de aclamação do seu grande líder, o duriense António Leitão Borges.
Ao que apurámos, lá foi todo o séquito ao beija-mão e as vozes discordantes, cedo, se tornaram num celestial coro de angélicos querubins em síntona harmonia.
Todo o séquito parecerá um exagero, João Azevedo, o autarca mangualdense e Acácio Pinto, o ex-deputado não estiveram presentes. De resto… se mais algum nome me falta é inadvertidamente e de tal peço desculpa.
Mas, o mais estranho dentro da estranheza toda que este estranho PS Viseu tem vindo a arvorar como bandeira, numa política “sectária de proximidade”, é que até se dão ao luxo de alterar o alfabeto…
Ou seja, talvez num respeito por um qualquer novíssimo acordo ortográfico, o alfabeto português em uso nas hostes rosés locais passou a começar no “M”.
É assim que, na lista para a comissão política, apresentada por ordem alfabética, o primeiro nome é o de um Miguel.
A não ser … já acreditamos em quase tudo … que tenha havido um fenómeno de apócope e tenha caído, por supressão, alguma vogal ao “Amiguel”.
Desta forma, relegaram para meio e fim da lista todos os activos socialistas distritais, autarcas incluídos, sendo pela inquestionável lógica factual, o novo activo do PS, homem da indústria farmacêutica, aliás, sector há muito, muito próximo das hostes rosa.
O segurismo continua assim em alta no distrito, relegando António Costa para um mero verbo-de-encher, no espírito cristão de perdoar aqueles que, na melhor e mais católica oportunidade, lhe saltarão de caninos afiados à jugular.
Cada um com o que merece…
Isto é uma risada.
Mas mais do que risada é a cara de pau destes fabianos todos, num saricoté de procissão, com muitos mordomos a pegar nas varas do pálio, sob o qual vai o andor com S. Antoninho incensado com a mirra do S. Amiguel.
E vai a procissão no adro…

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