Como vamos percebendo, ao fim de um ano de pandemia, todos estamos saturados das restrições e dos confinamentos impostos.
Porém, eles existem por motivos sanitários e visam a erradicação da maleita.
E há, felizmente, milhões de cidadãos que abnegadamente acatam as regras impostas. E há os outros que, um pouco por todo o lado, se manifestam violenta e imprudentemente contra as normas. Porquê? Por estarem fartos, por quererem ir para as discotecas, para os bares, para a normalidade da vida antes da Covid-19.
O problema é que, primeiro, essa normalidade já não existe e não sabemos se voltará a existir. Segundo, o incumprimento de uns leva ao recrudescimento do vírus, ao surgimento de novas estirpes, a um sobe-e-desce de número de infectados e de óbitos, a um vai-e-vem insuportável de confinamento-não confinamento.
Assim, por mais esforços feitos, mais dinheiros gastos, mais vítimas provocadas, nunca mais se põe travão a esta calamidade, num mundo onde a globalidade há muito tudo põe a circular, o bom e o mau…
Por outro lado, enquanto houver governantes como o presidente do Brasil e outros, a negarem a evidência e a e a nada fazerem para diminuir o número de infectados e de mortos, num país onde se incubam e espoletam novas estirpes que facilmente são exportadas além fronteiras, o “mal” torna-se uma sangria desatada, a jorrar em catadupas para o mundo inteiro.
(Fotos DR)