É escandaloso o que se tem vindo a passar em supermercados, nomeadamente em médias e grandes superfícies e que tem vindo a ser denunciado por utentes/clientes e pela comunicação social.
Preços enganosos, publicitados nas prateleiras de exposição e que depois, na hora de pagar, são cobrados com preços superiores.
Eu próprio, ainda há menos de quinze dias, num supermercado de bairro, comprei um determinado queijo que pesava 830 gramas e a caixa registadora “assumiu” um quilo e 14 euros, quando deveria ter pago 11,62. Ademais acrescido do brutal IVA… o que nos deixa a sensação de duplo ludíbrio.
A reclamação foi feita e o assunto foi resolvido. Devolvi o produto, recebi o dinheiro e jurei a mim mesmo nunca mais ali entrar.
Estas “chico-espertices” colhem porque a maioria das “vítimas” não dá conta do logro. Além disso, o acto repetido centenas ou milhares de vezes traduz-se numa mais-valia substancial para o vendedor. Ou melhor, para o especulador, que além de o ser é também aldrabão ao enganar o cliente que nele confia.
Hoje, a COVID19 e a invasão russa da Ucrânia, propiciaram aumentos brutais do custo de vida, iniciando a escalada galopante com o custo dos combustíveis (ver os lucros de quase mil milhões de euros apresentados pela Galp e referentes a 2022), ao qual se seguiu tudo o resto na cadeia de consumo.
Os especuladores, no fundo, agarraram o pretexto de que careciam, para encher os cofres à custa da desgraça, miséria e dificuldade de milhões de portugueses.
Que vai o governo fazer para obviar a estas situações?
Até quando vai isto continuar?