Os arrasadores do planeta

As imagens que nos chegam de Taiwan, das Filipinas, da Austrália, do Canadá, da Sicília, da Grécia… são as de um dantesco inferno onde os tufões, a impetuosa força das chuvas, os inclementes incêndios destroem tudo à sua passagem.

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  • 10:27 | Sexta-feira, 28 de Julho de 2023
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O planeta Terra entrou em trágica convulsão climática.

A previsibilidade milenar que se fazia por saber empírico adquirido ou por mera consulta do Borda d’Água deixou de ser segura e viável. As novas tecnologias esforçam-se na adivinhação ( que não resolução) da próxima catástrofe e, assazmente, de forma inesperada, a seca torna-se um flagelo, as inundações uma devastação, os fogos sucessivos e incontroláveis uma calamidade.

Reage o planeta assim, com furor, às reiteradas ofensas humanas.


As imagens que nos chegam de Taiwan, das Filipinas, da Austrália, do Canadá, da Sicília, da Grécia… são as de um dantesco inferno onde os tufões, a impetuosa força das chuvas, os inclementes incêndios destroem tudo à sua passagem.

António Guterres, secretário-geral da ONU fala, já não do aquecimento global, mas sim da ebulição global. Apela aos líderes para tomarem urgentíssimas medidas a fim de travar a “explosão” planetária. Em vão. E este desalentado “em vão” conduz-nos à derradeira possibilidade, a da criminalização exemplar, activa e efectiva dos geradores do apocalipse, de todas as gananciosas entidades, publicas e privadas, implicadas nesta hecatombe.

 

Mas isso representa enfrentar os poderosíssimos lóbis dos poderes económicos e políticos mundiais. Haverá força para isso? Terá que existir, pois as alternativas já não sobejam nesta Terra que, dia após dia, mês após mês, ano após ano, se altera e desgraça de forma abrupta e irreversível, conduzindo à destruição da Humanidade.

A ganância de alguns justifica a aniquilação de todos? Ou a “anulação” de alguns permite a salvação de todos?

 

(Fotos DR)

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