Ninguém ignorava que o pós-Natal e Ano Novo traria um aumento considerável do número de vítimas do Covid 19.
O desrespeito pelas normas sanitárias e pelo confinamento decretado, num momento em que, por exemplo, o CHTV já esgotou os seus recursos em matéria de capacidade de acolhimento de infectados e os casos se propagam exponencialmente por todo o país, faz temer o pior em matéria de pandemia.
Não estão longe os números indicados há três ou quatro meses por especialistas que falavam em picos a atingir os mais de 10 mil casos/dia.
Isto acontece não obstante a maioria da população portuguesa ter sido responsável no acatamento dos preceitos sanitários, no estado de emergência e no cumprimento cívico do sacrifício que a todos foi pedido para bem de cada e do colectivo em que se insere.
A irresponsabilidade criminosa de alguns está a pôr em risco a vida de muitos.
O país careceria de medidas draconianas para evitar este agravar de situação. Mais uns dias para mais cedo sairmos deste inferno sem fim à vista.
Agora que se iniciou a vacinação e que alguma esperança nasceu em todos nós, duas atitudes deveriam ser determinantes:
Absoluto rigor no cabal cumprimento das normas;
Dilação temporal deste obrigatório confinamento, que a todos tantos custa e tantos prejuízos a muitos tem causado.
Em nome de todos, para que o maior número possível de portugueses possa sair incólume deste pesadelo e o 2021 possa ser o ano da cura e não o ano da continuidade do mal…