Trump, o recém derrotado nas eleições para a presidência dos Estados Unidos da América, na sua brutal cegueira egocêntrica e levando ao paroxismo os disfuncionamentos psicóticos que há muito caracterizavam o seu agir, recusa-se a sair da Casa Branca.
Fundamenta esta jamais vista atitude numa sonhada megaburla eleitoral, que não consegue provar e a qual consiste, segundo ele, os seus pompeos, giulianis e crias, na cabala onírica de que todos os Estados onde perdeu foram objecto de fraude. Tendo aqueles onde ganhou sido objecto do maior discernimento, de votantes e das equipas de contagem.
O transtorno de personalidade de Trump evidenciou-se cedo e no uso generalizado da mentira para aproveitamento pessoal, em seguida, tornou-se evidente nos crónicos atritos que quotidianamente gerou com a sua própria “entourage” política e até com os jornalistas. Fazendo birras, demitindo aqueles que no dia anterior eram “os melhores e mais competentes”, não aceitando nem admitindo quaisquer posturas que não fossem de abjecta subserviência.
Agora, recusando a realidade adversa, enquanto joga golfe com os ainda “amigos” que lhe restam, espera ser retirado à força da casa onde morou durante quatro anos.
A insanidade no seu pico máximo a provar à saciedade que a América do Norte esteve durante quatro anos nas mãos de um louco e que, enquanto primeira potência militar, teve o mundo sujeito à sua psicoptia.