Com pesar tememos que o nosso estimado autarca Almeida Henriques esteja, por excesso de cansaço, a precisar urgentemente de umas longas férias…
Só assim se compreendem as suas declarações à Lusa nas quais afirma – sem se rir – que vai limpar a IP5 e a EN229 e enviar a factura à Infraestruturas de Portugal. E já “nos próximos dias”.
Claro está que desta feita, com o bruáá costumeiro, só pretende limpar as entradas de Viseu junto ao IP5 e 3 rotundas da 229, mas ainda assim, ficamos esclarecidos: este homem não é de “cócegas”.
“Temos que lhes dizer que não tendo obtido qualquer resposta vamos avançar aqui e acolá, com prioridade nas entradas de Viseu e, na estrada do Sátão. Basicamente, vamos fazer a limpeza das três rotundas e depois num ou outro sítio cirúrgico, porque face a tudo o que estamos a fazer também não temos capacidade para uma limpeza a eito, mas vamos fazer aquilo que está ao nosso alcance.”
Já lhe tínhamos vislumbrado a fibra quando ameaçou o “amigo” Paulo Macedo, da CGD, que iria retirar todos os cêntimos no banco público depositados pela CMV caso fosse avante o encerramento das agências de Abraveses e da Rua Formosa. Infelizmente a notícia não chegou aos ouvidos da administração do banco público e AH cumpriu… ao que se diz, rapou até ao último tostão. Como o Novo Banco fechou também a agência de S. Mateus, é natural que lá vá também rapar os cobres…
Quanto à limpeza das estradas, nós até pensávamos que, e como prometido a seu tempo, tivesse mandado os funcionários da autarquia limpar e pintar o IP5. Mas afinal, foi mais um tiro de pólvora seca.
Por outro lado, ocorre-nos a ameaça retaliativa ao Governo de que não iria proceder à limpeza das matas e terrenos pertencentes à autarquia… o que parece ter cumprido, se atentarmos ao que por aí se vê. Mas por isso, naturalmente, já terá sido notificado pelas autoridades competentes.
Este autarca, que apanhou “o comboio mediático do IP5”, que nada fez de substantivo como os seus colegas autarcas dos concelhos servidos por aquela temível via, que foi excluído do Movimento pelo Interior, que viu ser adjudicada a obra pelo Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, respondendo com “raivinhas”, numa atitude pendular determinada por uma agenda mediática – talvez o Sobrado lhe tenha ensinado que dizer uns “disparates” de quem se espera assertividade e bom senso, chama a turba de jornalistas em pré “silly season”, este edil devia começar por arrumar a “casinha” e damos-lhe já uma sugestão:
Comece pelo Parque Urbano da Aguieira, cuja lona esfiapada, provavelmente feita por uma empresa tipo Celeuma, tapa a realidade das ruínas e do silvedo nelas enleado e cujas escadas vão dar a um matagal intransponível…
Coerência, meu caro, coerência… em vez de atoardas “pour épater le bourgeois” e assobiar aos microfones…