Neste fim de campanha estive presente em dois comícios e fui testemunha atenta do seu decorrer.
Um no Sátão, do partido Pela Nossa Terra, encabeçado por Acácio Pinto. O outro em Sernancelhe, do PSD, encabeçado por Carlos Silva Santiago.
Este tem obra feita e alento para fazer mais. Aquele quer fazer obra e só precisa da oportunidade para tal.
Havia centenas de pessoas no Largo de S. Bernardo, no Sátão e no Exposalão Multiusos, em Sernancelhe. Ouvi falar gente séria, pulsante de genuinidade, energia, verdade e dinâmica.
Porém, por esse território fora encontra-se uma proliferante variedade de candidatos com outros discursos. Até aqueles que se “emocionam” quando os munícipes os apodam, à porta da autarquia, de “Pai dos Pobres”…
Que diabo, um autarca não deveria ter pobres no seu território onde esbanja milhões em festarolices. E se tem, ser seu “PAI”? Isto é tão bolorento, bafiento, salazarento… Credo, valha-nos São Mateus, patrono da Viseu Mais…
E também há os que vão sempre à boleia da oportunidade – o Compadre Zacarias chama-lhe oportunismo – e se colam ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que sempre criticaram, e agora pela sua popularidade, a escassas horas das eleições, pedem-lhe boleia. Em Lisboa, uma Teresa Leal Coelho…
Esta pluralidade de estratégias é boa. Serve para melhor apreciarmos alguns e excelentemente percebermos os “outros”.
Até amanhã e…. vá votar!