“The deliberate killing of a large number of people from a particular nation or ethnic group with the aim of destroying that nation or group.”
O número de brasileiros vítimas da pandemia não para de aumentar.
Com mais de 318 mil óbitos e um recorde diário com mais de 3.780 mortes no dia de ontem, o cenário é o de um país à beira do descontrolo total por incapacidade governativa e negacionismo do seu presidente, Jair Bolsonaro.
Deliberadamente, desde o início desvalorizando o surto pandémico que apodou de “gripezinha”, recusando-se a tomar as medidas profilácticas adequadas, criticando os “prefeitos” que adotaram essa iniciativa, desvalorizando o uso da máscara e incentivando os ajuntamentos públicos, à cabeça de um governo que, a cada dia que passa, mostra a sua incompetência na saída de ministros – ontem foi mais uma mão cheia deles – na sua deslocação de pasta para pasta, como se fosse um jogo de xadrez, no fundo assumindo que não servem ou não estão à altura das funções… este governo entrou em colapso, uma verdade que já poucos se recusam a ver.
Há poucas horas demitiram-se os chefes dos três ramos das Forças Armadas, após o afastamento dos ministros da Justiça, das Relações Exteriores e da Defesa, num claro aviso de que os militares começam, eles também, a virar costas a Bolsonaro. Talvez também por recusarem continuar a ser cúmplices desta mortandade.
Deliberadamente, Bolsonaro continua a “tapar o sol com a peneira” e a recusar ver a calamidade crescente a alastrar por todo o país.
(Fotos DR)