Após a sua tomada de posse em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se ao Porto. A segunda cidade de Portugal, numa simbologia de saudar e de se afirmar de Norte a Sul da Nação.
Depois coube a vez do Vaticano e da audiência com o Papa Francisco. Segundo Marcelo, o Vaticano foi quem primeiro reconheceu Portugal, em 1179. Foi profícuo o encontro com Francisco, ele próprio recém-chegado do seu périplo histórico pelo Iraque, tão cheio de significado no estabelecimento de pontes religiosas.
De Francisco trouxe a vontade e a certeza de uma visita a Lisboa e a Fátima em 2023.
De seguida, nesta marcha simbólica, Marcelo foi a Madrid encontrar-se com Felipe VI.
Estas emblemáticas viagens e respectivos encontros com Francisco e Felipe, após a ida ao Porto, evidenciam tacto e diplomacia, proximidade e contiguidade de um percurso iniciado em 2016 mas com sincronias anteriores bem marcantes enquanto reconhecido professor universitário, polémico jornalista, sagaz comentador político e empreendedor presidente do PSD.
Este auspicioso início do segundo mandato de Presidente da República, evidenciando-se pela positividade dos seus actos públicos e políticos acentua o contraste desairoso das duas passadas semanas do seu antecessor, Aníbal Cavaco Silva, marcadas pela insensatez e indelicadeza de que deu tristes provas.
(Foto DR)