Adreguei a ir passear no parque da Cidade. Apesar de desbastado nas frondosas coparias de muitas das suas seculares e imponentes árvores, continua a ser um local umbroso, fresco e aprazível numa tarde de canícula.
Se lhe acrescentar os meus há tanto idos anos de Liceu Nacional de Viseu e os bons momentos lá passados, não propriamente a declinar o rosa-rosae, a estudar as crónicas de Fernão Lopes ou os autos de Gil Vicente… está recriado o espaço de hoje e o tempo da (des)memória de outrora.
Ontem, por lá pululava muita juventude com seus progenitores, principalmente meninas (o mundo é feminino!) a dar-nos a parca esperança demográfica que nos escasseia. Um não cessar de pueris brincadeiras, correrias e tropelias vivazes. Uma alegria chilreante.
Os pais, atentos no seu orgulhoso remanso, de vez em quando chamavam:
Janice! Vanessa! Lara! Luana! Tânia Susana! Fabiana! Alcione! Soraia! Natascha! Rebeca! Andresa! Fabrízia! Larissa! Marilda! Samia! Soraia! Carol! Betânia! Vanina!… e mais alguns sonoros antropónimos que não fixei.
Georges, que é feito do meu país de marinheiros? escreveria António Nobre.
Eu só acrescento: E do meu país de trigueiras e louras Marias, é feito o quê?