Enquanto Fernando Ruas reaprende os cantos da casa que foi “sua” durante 24 anos e aproveita para auscultar o estado financeiro da autarquia, uma certeza já se tem: redução geral e drástica de despesas.
Será ainda muito cedo para se perceber a global latitude da herança deixada a Fernando Ruas. Duro será equilibrá-la e assumi-la, ou não, com boas contas. E Ruas é um homem de boas contas. Essa herança que a maioria PSD da Assembleia Municipal capitaneada por Mota Faria subscreveu e aprovou na íntegra, sem nunca nos termos apercebido de que quaisquer dúvidas, ele e seus pares, tivessem para o fazer.
Por isso quando um jornal local escreve em parangonas na 1ª página “Viseu vai ter Natal digno, mas poupadinho”, talvez estejamos mesmo a entrar na fase do apertar dos cordões à bolsa, mesmo que neste caso e nesta paradigmática quadra, os viseenses estranhem, de mal-habituados que estavam, os comerciantes discordem, os empresários critiquem.