Em declarações ao seminário Expresso, o autarca viseense, e bem, mostrou a sua preocupação com a escassez da água. Ele e mais 307 autarcas.
Água essa que desde que tomou posse está no seu intuito privatizar, vendendo a concessão às Águas do Douro e Paiva, com as previsíveis consequências daí advindas pelo aumento do custo da vital linfa.
Vai daí, Ruas determinou o encerramento das piscinas municipais, talvez na ignorância de que a água que as enche é tratada e não renovável. E se porventura for renovável, só demonstra falta de visão da edilidade e de profícua modernidade nos seus serviços. Assim, ao encerrar as piscinas municipais vai privar centenas de utentes, maioritariamente jovens e atletas, da prática de um desporto eficaz.
Também o “desligar” das fontes ornamentais não passa de uma mera medida “pour épater le bourgeois”, pois ao que julgamos crer, trata-se de água em cíclico circuito de reaproveitamento e não de água a verter do tubo, sem retorno…