O semanário Sol desta semana traz um interessante artigo sobre Fernando Ruas e o PSD.
As acusações feitas não são nada abonatórias do candidato do PSD que, no título, é referido como “Jurássico” e em legenda como “dinossauro”.
Mas não se fica por aí e refere-se às polémicas internas do PSD para escolha do candidato, escolha essa feita no dia do funeral do seu antecessor, Almeida Henriques, o que a própria viúva reputou de “uma vergonha”.
Perseguição a quadros, colaboradores próximos de Almeida Henriques é outra das acusações feitas… e vai por aí fora, como se pode ler neste extracto, com a devida vénia reproduzido.
Esta reportagem surge dois dias depois do debate entre alguns dos candidatos, levado a cabo pela estação televisiva Porto Canal, na Quinta da Cruz, em Viseu, na sequência da polémica recusa de Ruas em estar presente no debate realizado pela RTP3, com todos os outros cabeças de lista dos partidos concorrentes a Viseu
Nele, Ruas deixou uma penosa e confrangedora imagem, tartamudo e titubeante, sem ideias, sem futuro… tendo ido longe de mais nos dois ataques rasteiros feitos ao CDS para atingir o seu candidato Nuno Silva, tornando pública uma conversa privada sobre uma possível aliança que Ruas recusou, e ao candidato do PS, João Azevedo, quando, chocarreiro, o tentou ligar ao ex-primeiro-ministro José Sócrates. João Azevedo respondeu-lhe que as semelhanças entre os dois se cingiam ao cabelo branco que ambos tinham, numa clara alusão aos retintos e negros capilares de Ruas, que parece conviver mal com a sua adiantada idade…
Neste debate, realce ainda para Manuela Antunes, do BE, Francisco Almeida, da CDU, Nuno Silva, do CDS e João Azevedo, do PS… mal mesmo, igual a si próprio, ultrapassado no tempo, sem argumentos nem ideias… só Fernando Ruas, o “dinossauro”, no dizer do Jornal Sol…