Eu já votei, e com muito gosto!

Nunca me abstive de votar. Nunca votei em branco. Nas autárquicas já votei, várias vezes em indivíduos de distintos partidos políticos, sem antolhos nem preconceitos, sem clubismos nem “cromatismos”.

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  • 11:43 | Domingo, 26 de Setembro de 2021
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Desde que em 1975 nos foi dado o direito e o dever de votar apenas falhei uma eleição por me encontrar fora do país.

O dia de ir às urnas, para com o meu voto, em plena consciência, fazer as minhas escolhas é e será sempre também dia de homenagear a Democracia.

Podemos votar em liberdade há 46 anos. Exercer este magno acto sem constrangimentos e sem as “batotas” de outrora enche-me renovadamente de júbilo e de euforia.


Hoje votamos para eleger os nossos representantes do Poder Local, o órgão fulcral da proximidade com os cidadãos, para sufragar aqueles que vão estar à frente dos destinos do nosso Concelho nos próximos quatro anos.

Votamos para a Câmara Municipal, para a Assembleia Municipal, para a Junta de Freguesia. Mais do que seguirmos para a urna atrás do partido político A ou B, devemos escolher aqueles que, de entre as 3 listas propostas, mais capacidades terão de zelar pela res publica, fiéis aos seus princípios, às suas ideologias, à sua seriedade, ao seu programa eleitoral, aos munícipes que os elegem, sem ziguezagues nem tergiversações de circunstância, de oportunidade ou de última hora.

E se assim não o cumprirem, em 2025 teremos o dever e a oportunidade de lhes retirar a imerecida confiança.

Nunca me abstive de votar. Nunca votei em branco. Nas autárquicas já votei, várias vezes em indivíduos de distintos partidos políticos, sem antolhos nem preconceitos, sem clubismos nem “cromatismos”.

No nosso concelho, na nossa cidade, na nossa vila ou aldeia, todos nós sabemos quem merece o nosso voto. Conhecemos aqueles em quem votamos ou não votamos e sabemos porque o fazemos sem passar “cheques em branco” ao acaso do destino.

Logo, contados os votos, quer ganhem ou percam os nossos candidatos, deveremos manifestar o nosso respeito pelos vencedores e pelos vencidos, cientes de termos cumprido o nosso dever e de termos, uma vez mais, honrado a Democracia.

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