Desde que em 1975 nos foi dado o direito e o dever de votar apenas falhei uma eleição por me encontrar fora do país.
O dia de ir às urnas, para com o meu voto, em plena consciência, fazer as minhas escolhas é e será sempre também dia de homenagear a Democracia.
Podemos votar em liberdade há 46 anos. Exercer este magno acto sem constrangimentos e sem as “batotas” de outrora enche-me renovadamente de júbilo e de euforia.
Hoje votamos para eleger os nossos representantes do Poder Local, o órgão fulcral da proximidade com os cidadãos, para sufragar aqueles que vão estar à frente dos destinos do nosso Concelho nos próximos quatro anos.
E se assim não o cumprirem, em 2025 teremos o dever e a oportunidade de lhes retirar a imerecida confiança.
Nunca me abstive de votar. Nunca votei em branco. Nas autárquicas já votei, várias vezes em indivíduos de distintos partidos políticos, sem antolhos nem preconceitos, sem clubismos nem “cromatismos”.
Logo, contados os votos, quer ganhem ou percam os nossos candidatos, deveremos manifestar o nosso respeito pelos vencedores e pelos vencidos, cientes de termos cumprido o nosso dever e de termos, uma vez mais, honrado a Democracia.