Assim assumia o líder do Chega, em Portalegre, a sua postura antidemocrática e reacionária. Também se está “nas tintas” para o actual presidente da República e de passagem, a trote largo, afirma-se no insulto a torto e a esmo, no cultivado nível de arruaceiro de sarjeta.
Num estrídulo berreiro, é um homem corajoso a falar para os seus apoiantes e, ao que dizem, um “cordeirinho” quando não tem público. Esta bipolaridade comportamental assenta-lhe como uma luva.
Ziguezagueante na trauliteirice habitual, para a plateia, enche o pulmão e invectiva o líder do PCP, Jerónimo de Sousa … que é “o avô bêbado”; Ana Gomes, a contrabandista; Marisa a que “tem os lábios muito vermelhos”; João Ferreira é “o operário beto de Cascais”, Marcelo Rebelo de Sousa, “está em casa, mas de máscara para a câmara. Sozinho, parecia uma espécie de fantasma… um esqueleto.”
É o que temos e é quanto este candidato alcança na sua soez retórica, que ainda empolga quantos nessa arruaça se reveem.
Curiosamente, nas reuniões do Executivo e nas da Assembleia Municipal, “engrimpa-se” muito para duas Senhoras, Lúcia Silva e Filomena Pires. Porque será? Porque os tiros que elas lhe desfecham são mais certeiros ou… por serem mulheres?