Almeida Henriques não quer show off. Provavelmente por ter que ficar na fila de trás e se ter habituado, sabe-se lá à custa de quê ou quanto, à linha da frente…
Vai daí, para os microfones que o quiseram ouvir, e dois deles foram os da Lusa e da plataforma Observador, afirma numa entrevista que começa por este título:
Presidente da Câmara de Viseu não quer show off: “Nunca fiz limpeza de matas, não vou simular que estou a fazer”
É um indómito rebelde, este “nosso” autarca. Um homem prenhe de genica!
Um edil que passa a vida a correr atrás da sua mediática auto promoção mas que tem a “lata” de afirmar, preto no branco, no contexto duma circunstância de “exemplo” político, estribando-se no ditoche gracioso, “não ser um político de show off”.
(lololololololololololololol…)
É evidente que esta raça de políticos, lá do Parnaso onde se guindaram por epifanias irónicas do destino, porque tudo lhes cai no colinho e sorri a preceito, tendem a fazer dos outros parvos. É um direito que lhe assiste. Mas um patético e risível direito, com muito efeito de “boomerang”…
E a trote, no seu discurso “encagochado”, mais afirma, dando um bom exemplo aos seus munícipes na profilaxia das catástrofes possíveis em matéria de incêndios e fazendo tábua rasa da legislação sobre o sector das Florestas e sua limpeza:
“Nunca fiz limpeza de matas, portanto não é para aparecer na fotografia que o vou fazer”.
“Eu sou um político de ação. (lololololololol). O trabalho que estamos a fazer é sério, no terreno, de sensibilização e de preparação dos meios para a época de incêndios. Nunca fiz limpeza de matas, portanto, não é para aparecer na fotografia que agora vou simular que estou a fazer”
Está tudo dito. Se não fossem declarações deste teor e basófia pateticamente tristes, pensaríamos estar perante uma fanfarronice de taberna, entre canadões de briol do Dão.
Assim, consolidamos por alarve “bondade elocutória” do autarca, aquilo que há muito dele pensamos:
Muita parra, nenhuma uva. Muita garganta e parca obra. Uma gargalhada infinita…
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