Pelo que se tem passado nos EUA nesta crescente proximidade do dia eleitoral, atrever-nos-íamos a considerar Al Capone um bom rapaz se comparado com os “gangsters” à solta pelas estradas do Texas, pelas entidades policiais que nada vêem nem ouvem, pelo governador do Estado cego, surdo e mudo, pelo presidente norte-americano em funções, que a todos abençoa como um truão: “Let’s make America great again!”
Trump joga o tudo ou nada para o dia 3 de Novembro. Não parece haver de momento qualquer acto ou acção ilegal e/ou criminosa que ele critique, dissuada ou reprove se lhe trouxer um voto que seja.
Nos comícios de última hora, se a horda ululante lhe pede a cabeça do mundialmente reputado cientista e imunologista Anthony Fauci, por este ter reiterado que Trump está a conduzir mal o combate à covid 19, ele diz que lhe vai tratar da saúde a seguir às eleições.
Até o júnior, cuja vida estará dificultada e se o “pappy” não for eleito, poderá ter que responder por muitas ilicitudes, age como um bom capo di capi, incentivando a arruaça e manipulando as redes sociais, com uma quadrilha de “hackers“.
De concreto se sabe que em determinados Estados se verificou nos últimos dias um corrida histérica ao armamento, de tal forma que muitas “gun shops” (onde pode comprar a metralhadora que mais lhe agradar…) se viram obrigadas a encerrar as portas. Sinal de que “the day after” pode acordar com uma escalada de violência, caso Trump perca as eleições, num sufrágio democrático que muitos conservadores opositores se preparam para não reconhecer… in extremis um remake de 1861?