Empresários da desvergonha…

Berardo, Bernardo, Vieira, et all foram ao Parlamento, bem assessorados pelo seu “staff técnico”, contar umas piadas e rir-se do pagode.

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  • 6:24 | Terça-feira, 11 de Maio de 2021
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As audições parlamentares devem ser um incómodo para os auditados. Ou então um puro momento de representação teatral mesclada de cinismo, gozo e arte…

Nos últimos tempos alguns dos devedores à banca (CGD e BES/Novo Banco) “pública” ou a quase parecê-lo pelos dinheiros dos contribuintes que sorve, não prestando contas dos dinheiros devidos de centenas de milhões de euros que os contribuintes pagam, têm o seu momento de glória, fazendo de contas que prestam contas numas horas de audição transmitidas ao alheado país pelas televisões.

Uma espécie de exprobração mediática que pouco após cai no esquecimento de quem quer Futebol, Fátima e Fado, mais preocupado com a exposição dos seus ídolos que com as artimanhas praticadas.


Berardo, Bernardo, Vieira, et all foram ao Parlamento, bem assessorados pelo seu “staff técnico”, contar umas piadas e rir-se do pagode.

De concreto, aos mais atentos e pacientes, evidencia-se a choldra da banca – talvez não seja toda igual – e as suas manigâncias e “malabarices”, no engodo e exploração de milhões em prole da beneficiação de uma centena.

 

 

“Malabarices” nunca explicadas com acerto e rigor, antes desculpadas e riscadas dos currículos dos gestores/administradores, que transitam de cadeira para cadeira, de sinecura para sinecura, de recompensa para recompensa… sem serem responsabilizados, antes louvados e condecorados. E não há Justiça que os prenda, pois ainda lhes sobraram uns trocos, a uns e aoutros, “emprestadores & devedores”, para gastar com advogados milagrosos com cachets milionários, engordados a defender clientes, banqueiros e banca.

Quanto aos devedores… que patético desfile de “indigentes”, de amnésicos, de esparvoados empresários pela banca bem-amados sabe-se lá a troco de que mordomias e cumplicidades. Que má imagem do competente tecido empresarial lusitano, assim por eles maculado…

Provavelmente, num país com decentes leis – feitas pelos políticos acólitos, como poderiam sê-lo? – estariam a ser duramente penalizados pelas “conturbénias” congeminadas e desaforadamente praticadas.

Em Portugal… vão ao Parlamento contar umas “piadas”…

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Publicado em Editorial