Nota 1
Protestam os barcos de pescadores franceses na Mancha e já Boris Johnson com a bravata de hooligan típica, retalia com barcos de guerra. Esqueceu-se dos submarinos e dos jactos Tornado.
Por seu turno, a ministra da agricultura francesa, muito agitada e nervosa, veio ameaçar que corta a energia eléctrica que segue para a Ilha de Jersey por cabo submarino.
Enfim, um bando de patetas a brincar com o fogo e em busca de um novo Waterloo…
Sobre a ilha e Jersey, uma breve consulta:
“Jersey é a maior das Ilhas do Canal e fica entre a Inglaterra e a França. Uma dependência autónoma do Reino Unido, com uma mistura das culturas inglesa e francesa, é conhecida pelas praias, pelas trilhas para caminhada em desfiladeiros, pelos vales no interior e por seus castelos históricos.”
Nota 2
No Brasil de Bolsonaro somam e seguem os infectados por Covid-19 e o número de mortos pelo vírus. Além do problema interno de tragédia humanitária, a OMS considera-o como um “celeiro de novas variantes” a exportar mundo afora.
Recorde-se que Bolsonaro recusou comprar vacinas sendo seu feroz crítico e rejeitou o uso das máscaras, o confinamento e demais medidas sanitárias profilácticas, condenando os prefeitos que tomaram a iniciativa de agir.
Para já, Bolsonaro responderá em Comissão Parlamentar de Inquérito por omissão no combate à doença. E pelas centenas de milhares de mortos não deveria já estar preso, ele que, pela inacção promoveu a propagação do novo coronavírus no Brasil “com empenho e eficiência”?
O cientista Dráuzio Varella é taxativo: “o que esperar de um presidente que fez aglomerações de pessoas, tirou um ministro da saúde [Mandetta], colocou outro que ficou um mês [Teich] e depois pôs um general [Pazuello]?”. “Este entende de saúde tanto quanto eu entendo de bazucas.”
“Para enfrentar o medo de contrair o vírus repetiu à exaustão que não deveríamos acreditar nas “conversinhas” dos jornalistas, que a doença só matava os “bundões”, que deixássemos de ser “maricas” e que contávamos com a cloroquina, remédio milagroso”.
Ricardo Kertzman, conceituado jornalista escrevia acerca de Bolsonaro: “Acossado pela história e humilhado pela própria burrice, demonstra cabalmente toda sua incapacidade e despreparo para continuar na presidência do Brasil”,
O Brasil contabilizou na mais recente avaliação 15 milhões de infectados e 417 mil óbitos. Uma calamidade!
(Foto DR)