“O PS, há muito, identificou um problema na Estação de Tratamento de Água de Fagilde que afeta seriamente a qualidade da água para consumo de Viseu por ela abastecida (vide última reunião de câmara e intervenções de eleitos do PS sobre o assunto nos últimos anos). Devido à pré-desinfeção por cloro, os níveis de Trihalometanos (THM) são relativamente elevados; por vezes, ultrapassam mesmo os limites legais.
Sobre estes compostos potencialmente cancerígenos, diversos países têm uma legislação mais apertada. Por exemplo, na Alemanha por esta concentração elevada de THM, a água de Viseu seria considerada imprópria para consumo pela larga maioria das análises água realizadas. Finalmente, está prevista a implantação de um sistema de ozonização na ETA de Fagilde que irá resolver este problema. Porém, sem contar com os habituais atrasos, a sua conclusão só está prevista para finais de 2023. Nesse sentido, os vereadores do PS apresentaram uma proposta para a Instalação de Uma Unidade Compacta de Ozonização na ETA de Fagilde, temporariamente até ao arranque da solução definitiva.
A Proposta do PS não foi aprovada, tendo os votos contra da maioria PSD. “
“O descontentamento de muitos agentes culturais vai aumentando em Viseu.
Para o PS este é um Município que gosta de mandar. De ter capacidade de escolher e de impor.
É por isso que já se fala em municipalização da cultura. Talvez seja por isso que tenha surgido o MESCLA. Talvez seja por isso que se assistiu à interrupção dos Jardins Efémeros.
Para além de uma reduzida aposta na promoção da criação artística e cultural livre, há em Viseu uma obsessão pela programação e manifestação cultural. São eventos populares. De animação urbana. São cada vez mais e preenchem o ano todo. Com marketing institucional. Com enfoque quase sempre nas mesmas áreas. Com um lote restrito de agentes.
Para a cultura de Viseu os vereadores do PS não querem dirigismo, querem Liberdade, querem Criação. Só desejam que a política as possibilite, disponibilizando ferramentas, gerando condições. “Ninguém manda na cultura em Viseu!”
“Ao longo de mais de 20 anos – desde o arranque do Hospital – o consumo de água lido e cobrado pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Viseu (SMAS) no Centro Hospitalar Tondela-Viseu / Hospital de São Teotónio foi dez vezes inferior ao consumo real. Este erro grosseiro não foi corrigido, ou sequer detetado, por colaboradores dos SMAS, sejam leitores-cobradores, canalizadores, encarregados, aferidores de contadores, coordenadores técnicos, técnicos, técnicos superiores e demais cadeia hierárquica, culminado na responsabilidade política.
Numa estimativa “muito por baixo”, a preços atuais, os vereadores do PS apontam para um prejuízo na receita do SMAS num valor à volta de 1 milhão de euros.
Para o PS é perfeitamente injusto e incompreensível que as responsabilidades e sanções disciplinares sejam atribuídas aos trabalhadores com categoria laboral inferior. Muitas mais factos e responsabilidades há a apurar sobre este caso, exigindo uma abordagem mais ampla e incisiva.”