Diabolizar Ruas
A diabolização de Fernando Ruas começa a emergir “por aí”, denegrindo-se de “fininho”a figura e o trabalho do ex-autarca viseense. A filosofia é esta: esquecer a autoria das obras ainda sustentatórias desta actual equipa autárquica e pôr a nu todas as mazelas mais ou menos arrumadas, através de uma “friendly press”, começando agora, à distância de três […]
A diabolização de Fernando Ruas começa a emergir “por aí”, denegrindo-se de “fininho”a figura e o trabalho do ex-autarca viseense. A filosofia é esta: esquecer a autoria das obras ainda sustentatórias desta actual equipa autárquica e pôr a nu todas as mazelas mais ou menos arrumadas, através de uma “friendly press”, começando agora, à distância de três anos e tal a tecer a teia onde Ruas se enrodilhará, para prevenir qualquer assomo ou intuito de regresso.
E são do mesmo partido, que faria se fossem da oposição…
Qual oposição? Este executivo tem oposição? Tem. Uma “friendly oppposition” (gosto destas expressões inglesas!). Uma oposição que critica, como por exemplo o Orçamento, cheia de argumentos retóricos do mais fino e especioso quilate e… depois de muita elucubração… toma lá, uma abstenção. Não se esperava coerência desta oposição. Só decoro. Junqueiro, agora ao lado do compadre Ginestal no apoio incondicional a Seguro, finalmente como outrora irmanados, cabeça de lista à CMV pelo PS perdeu o controlo da “coisa”? Foi ultrapassado pelo seu número dois? Ainda acreditamos na pureza e boas intenções de Rosa Monteiro, mas só por si, parecem ser manifestamente insuficientes.
Certo é que este Executivo faz o que quer. Mas nem com a plêiade de bons assessores jurídicos por aqui, por ali e por acolá, da família ou não, tendo excelentes revisores oficiais e técnicos de contas, escapará, mais tarde ou mais cedo, a enredar-se nos laços que vai entretecendo. Dêem-lhe tempo e guita que vontade e empenho não faltam.
Entretanto, a Feira do Livro, no Parque Aquilino Ribeiro foi um estrondoso fracasso. Os livreiros não venderam, perderam dinheiro e criticam a CMV por ter prometido publicidade que só veio depois da Feira acabada (?!). E nós, que acreditávamos fielmente que o departamento de comunicação camarário, pago a peso de prata pelos contribuintes, funcionava sobre esferas. Ou então, só funciona quando é para dar dimensão e projecção ao que o chefe sonha fazer, faz e mesmo ao que não faz… Está na moda o “cult boss”…
O Rua Direita, em nome dos seus leitores, agradece a atitude de quem nos leu o alerta, tem poderes e mandou, de imediato, retirar aquele esqueleto “camafeu”, esquecido de um corso, que perdurou um ano à ilharga do Palácio do Gelo. Ficámos satisfeitos com esta resposta ágil ao nosso reparo. Continuaremos a colaborar. À borla.