Nestes debates televisivos para esclarecer o Zé Povinho onde e em quem deve votar, têm-se visto muitas e mui tristes figuras de alguns dos envolvidos.
De entre os debatentes, personagens principais em pleito, aparecem os mais preparados, os impreparados, os avessos às câmaras e as “stars lights”, os engasgados, os mitrados de altar, os arruaceiros, os educados e os malcriados…
Depois vêm os “paineleiros” comentadores, escolhidos a dedo, classificadores dos debatedores, de acordo, às vezes com o seu mérito televisivo, outras em alarve sintonia com a sua simpatia/sintonia política. Na grande maioria, de zero a vinte, raros alcançariam o positivo cinco.
Em balanço final, o votante vai escolher o mais fanfarrão, o mais agressivo, o que não deixa falar ninguém ou, se calhar e por mera confusão, deixa a sua simpatia para o moderador, concluindo que quem deveria ser o votado era, nem mais nem menos que aquele comentadeiro jeitosinho e manhosinho “que sabe mais do que os outros todos juntos”.