De os “possuídos” até à insondável Lusitânia

    Há gente a fazer política partidária possuída por uma patologia qualquer do foro psiquiátrico que a transporta do real, para o qual deram poderoso contributo negativo, para um virtual num mundo de faz-de-contas, onde pontifica a ficção, o onírico e o sonho. Em suma, aquilo que gostariam de ter podido fazer, nunca o […]

  • 16:47 | Terça-feira, 19 de Julho de 2016
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Há gente a fazer política partidária possuída por uma patologia qualquer do foro psiquiátrico que a transporta do real, para o qual deram poderoso contributo negativo, para um virtual num mundo de faz-de-contas, onde pontifica a ficção, o onírico e o sonho.
Em suma, aquilo que gostariam de ter podido fazer, nunca o tendo almejado. PPC e Assunção Cristas são dois desses espécimenes.
Maria Luís Albuquerque não lhes fica atrás.
Rangel e Assis, noutro campeonato, o das sinecuras doiradas, a seu modo, são também uns fora-de-série…
 
Em Viseu também há gentinha dessa laia.
À moda mais caseira, tipo “rancho à portuguesa”, lá vão fazendo suas petisquetas e caldeiradas de modo muito ajustadinho ao pão-nosso-de-cada-dia, esquecendo terem acendido o fósforo que incendiou os trigais…
A seu tempo se verá a dimensão da calamidade.
 
O célebre e triste caso da Lusitânia, ADR nunca conseguiu ser dilucidado nem explicado pelos seus intervenientes/participantes de modo a que a opinião pública tivesse dissipadas todas as eventuais dúvidas acerca daqueles 25 milhões de euros europeus que parecem ter-se volatilizado num estranhíssimo golpe de fina prestidigitação.
Talvez porque os intervenientes neste projecto tenham sido mais que as “mães”, passou à História como passam nos anais forenses os processos indesvendáveis…

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Publicado em Editorial