Às vezes gostamos de saber que os políticos eleitos pelo distrito justificam o salário que lhe é pago pelos portugueses. Às vezes gostamos de saber que os órgãos partidários, para além de serem “ascensores para o bem-bom”, têm uma actuação digna da disputa que a eles levou.
Onde está o Walli? Hoje já nem se pode esconder no meio da multidão. A questão é outra… onde está o José Rui Cruz? O presidente da federação do PS Viseu que tanto e tão empenhada e denodadamente lutou para ser o sucessor (?) de António Borges?
Face aos últimos acontecimentos, temos visto os deputados do PSD e o presidente da distrital Pedro Alves, num virote, ora acerca do CHTV, ora acerca das escolas, ora na crítica de bancada, ora na de terreno. Enfim, a fazer política.
Temos visto o deputado João Azevedo a lutar em todas as frentes, por Viseu e pelo território que o elegeu.
E o deputado Cruz? Alguém já teve o privilégio de o ouvir opinar sobre o que quer que seja, para além dos “sound bites” de mesa do café?
O homem afinal não existe. Ou se existe, por entre os pingos da chuva flutua asinho sem se molhar.
E depois admiram-se dos discursos do ódio, do ressentimento, do medo. No fundo são os inertes que deitam a semente à terra.