Como prometido, Baila Antunes tentou esclarecer hoje publicamente os motivos do seu súbito rompimento com o PS Viseu.
Ao que parece, nesta rodilha sonsa em que nada se chama pelos nomes e à ânsia de protagonismo se chama indignação e consciência crítica – esta dominada pelos egos que berram mais alto, obnubilando a exigível lucidez e o basilar bom senso – o vereador em rompimento vem culpar a estratégia do candidato PS à autarquia, João Azevedo. Estratégia essa com a qual, Baila Antunes, nunca terá tido nada a ver, esquecendo-se talvez de referir, por inesperada modéstia, qual a sua estratégia pessoal, que passaria por ter um lugar relevante nas listas desta candidatura.
Imaginoso e para dar peso ao esvaziado acto, foi também buscar o vereador Jorge Sobrado como putativo elemento integrador das listas do PS, o que foi taxativa e inequivocamente clarificado por este ao afirmar não fazer parte de qualquer candidatura ao município viseense.
A má gestão dos ímpetos de estrelato acabou por remeter Baila Antunes, por suas próprias mãos, à triste e evitável figura do “desdenhado”, em desesperada busca de bodes expiatórios para justificar o seu irreprimido agir.
Os actos ficam com quem os pratica. Baila Antunes acabou por dizer ao que andava nesta incontida irrupção das suas pretensões… É pena, pois assim minimiza algumas das suas positivas intervenções no decurso deste mandato de quatro anos.
(Foto DR)