Este ano de 2020 tem-se evidenciado pela negatividade.
Não bastava a praga Covid19 que no início do ano entrou de súbito nas nossas vidas sem sabermos, numa total incerteza, se e quando nos vai deixar, alterando os nossos hábitos, rotinas e comportamentos, trazendo a desgraça a milhares de portugueses, arrasando a economia e provocando danos inquantificáveis, como ainda, depois de alguma acalmia, os incêndios, essa outra praga, caíram em cima de aldeias e vilas, destruindo milhares de hectares de floresta e matando a eito.
Esta semana, o incêndio de Oliveira de Frades e a morte de Pedro Ferreira são disso o trágico exemplo.
E por falar nisso… como tem decorrido o processo – nacional – de limpeza das florestas e matagais? Se tudo estivesse limpo como legislado, informado e ameaçado, provavelmente haveria menor número de fogos. Mas a realidade incontestável diz-nos que tal não sucedeu. Por culpa, inércia, indiligência, negligência, incúria… de quem?
Certo é que a Covid 19 e os incêndios aí estão, por todo o território, pragas terríveis sem aparente solução nem fim à vista.
Esta semana, o surto epidémico em Sernancelhe, a aproximar-se de um número alarmante de pessoas sob vigilância, é disso outro dramático exemplo.
Ninguém merece o que está a suceder…
(Foto DR)