As pragas que nos assolam

Esta semana, o incêndio de Oliveira de Frades e a morte de Pedro Ferreira são disso o trágico exemplo.

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  • 15:20 | Quarta-feira, 09 de Setembro de 2020
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Este ano de 2020 tem-se evidenciado pela negatividade.

Não bastava a praga Covid19 que no início do ano entrou de súbito nas nossas vidas sem sabermos, numa total incerteza, se e quando nos vai deixar, alterando os nossos hábitos, rotinas e comportamentos, trazendo a desgraça a milhares de portugueses, arrasando a economia e provocando danos inquantificáveis, como ainda, depois de alguma acalmia, os incêndios, essa outra praga, caíram em cima de aldeias e vilas, destruindo milhares de hectares de floresta e matando a eito.

Esta semana, o incêndio de Oliveira de Frades e a morte de Pedro Ferreira são disso o trágico exemplo.


A 28 de Junho sabia-se que a GNR tinha apanhado 19 pessoas em flagrante e identificado 138 por suspeita de atear incêndios. Depois desta data o número aumentou significativamente. Na sua maioria, ou incautos que na sua lida quotidiana provocam inadvertidamente as ignições, ou criminosos (muitas das vezes pobres diabos a rogo), que o fazem deliberadamente e a soldo de alguém. Quem terão estes por detrás?

E por falar nisso… como tem decorrido o processo – nacional – de limpeza das florestas e matagais? Se tudo estivesse limpo como legislado, informado e ameaçado, provavelmente haveria menor número de fogos. Mas a realidade incontestável diz-nos que tal não sucedeu. Por culpa, inércia, indiligência, negligência, incúria… de quem?

Certo é que a Covid 19 e os incêndios aí estão, por todo o território, pragas terríveis sem aparente solução nem fim à vista.

Esta semana, o surto epidémico em Sernancelhe, a aproximar-se de um número alarmante de pessoas sob vigilância, é disso outro dramático exemplo.

Ninguém merece o que está a suceder…

 

(Foto DR)

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