Ao que se constata, a anunciada baixa do preço dos combustíveis, no dia em que deveria vigorar em todos os postos de abastecimento do território nacional… foi um “flop”.
O primeiro ministro determinou e as gasolineiras não o ouviram. Ou se ouviram, às suas palavras fizeram orelhas moucas.
Bastou-nos, durante o dia de hoje, passar por alguns postos de combustível e em nenhum constatar, nos placards, os menos 15,5 cêntimos na gasolina e os 14,2 cêntimos no gasóleo, que seriam a natural consequência da descida da carga fiscal decretada sobre o ISP.
Mesmo que se alegue não ter esta instituição fiscalizadora meios para actuar em todo o território, bastaria focar-se em duas ou três dezenas de postos de abastecimento incumpridores e lavrar pesados autos para moralização do sector.
Decerto que após a ampla mediatização do acto, outra realidade se apresentaria aos milhões de utentes tanto e tão sistematicamente saqueados em cada abastecimento.
A não ser que o respeitinho perante a “classe” se imponha aos decretos governamentais e não haja capacidade e “força anímica” para intervir.
O que nos deixa perante uma estranha situação de desrespeito e infracção legal, mais própria de uma república das bananas do que de um Estado de direito e democrático, em plena Europa do século XXI.
(Foto DR)