No decurso dos séculos, a Inglaterra tem sido pródiga em personagens bizarras, excêntricas, “serial killers” até como Henrique VIII e mesmo genialmente controversas como Churchill.
Boris Johnson, o primeiro ministro conservador, o funcionário executivo do Brexit, a “Barata” do grande escritor britânico Ian McEwan (The Cockroach, 2019), no livro com o mesmo título, o discípulo de Trump, o fã de Bolsonaro, o antigo jornalista correspondente em Bruxelas, conhecido pelas suas intrigas e “fakes”, o líder dos conservadores, um dos homens mais despenteados do Reino Unido, é também um fervoroso adepto de umas grandes festanças semanais no nº10 de Downing Street.
Não somos fundamentalistas e convimos que uma equipa de trabalho, seja onde for, tem todo o direito de chegar às sextas-feiras, após uma stressante semana de labuta, e de beber uns copos para descontrair.
A água e o azeite não se misturam e este vem sempre ao de cima. Neste caso e perante o CV de Boris, era apenas questão de paciência para se saber quando é que surgiria a tal “escorregadela”, o tal desacato… quando cairia a máscara ao líder do “regressismo”.
Esta semana foi-lhe fatal e, mesmo se por denúncia de um seu ex-braço direito escorraçado ou qualquer outro, o certo é que está à vista a massa da qual este “prime minister” é feito.
Cheers Boris…
(Fotos DR)