Ontem, o dia apresentou-se tristemente ditado pela infausta notícia do falecimento de um Homem de bem.
Profissionalmente, na Academia, desempenhou com honradez, rigor, empenhamento, inteligência, eficácia e competência vários cargos. Não é a essa a faceta que dele mais lembro.
Havia um triângulo, ontem fechado, de três Álvaros. Um no Sátão, outro em Silgueiros. E o Álvaro Bonito…
Entre eles e a despeito da diferença de idades, existia um ténue e remoto traço de parentesco. O Álvaro do Sátão era meu pai. O Álvaro Bonito era meu amigo. Primo, dizíamos nós, na brincadeira quando íamos à bica no café do bairro, ou quando, noutros tempos, almoçávamos por Lamego.
O Álvaro partiu cedo, com 64 anos e muito para dar. Ao IPV, que sempre serviu com honradez, aos alunos dos quais era diligente Provedor, à sua Família e aos seus amigos.
Mas não partem sempre cedo, os Homens bons?
(Foto DR)