Andam por aí três cartazes catitas, com os rostos dos candidatos autárquicos a Viseu.
O de Almeida Henriques apareceu primeiro na sua fórmula “aguçadora “de apetite e, só depois de bem ruminado, juntou o rosto ao texto.
O rosto, como os outros, saiu direitinho do Adobe Photoshop CS6 ou versão mais moderna (CC). A letra cinzenta (muito apropriada em denegação do tipo colorido que é) aparece com o nome do candidato. Por baixo, o hashtag # a dar um ar de modernidade e o slogan “viseufazbem”, em despretensiosas minúsculas com “viseu” e “bem” num degradé de verde esperança e o “faz” na cor laranja do seu partido. E só depois, microscópico, vem o símbolo do PSD para os eleitores mais tipo “chaminé” e o sub-slogan viseuprimeiro.pt seguido do ícone do Facebook e do que julgamos ser o de uma câmara fotográfica (será do seu Instagram?).
À esquerda, dois terços de rosto, evanescente, sem rugas, com a barbela cortada e a calvície incipiente também off the picture, num sorriso breve a dar um ar de meia boa disposição e angelical boa pessoa.
E porém, o homem está pálido a negar que Viseu lhe faz bem à saúde… Mas em contrapartida no seu alter-ego, o de António, o “Viseu”, aí… ele, o Viseu, faz tudo bem. Até de mais, não fossem aqueles “embirrentos” do Tribunal de Contas e outros que por aí andam a dar-lhe impenitentemente no toutiço, só por embirração, que o “Viseu” não merece.
Bom trabalho, estimado autarca. Bom trabalho.
O “team” trabalha bem e misturar uma promoção de Viseu com um outdoor partidário, provavelmente até poderá sair mais barato.
Post Scriptum: Por baixo do cartaz e em fundo, aquele silvedo bravio é obra sua, caro “Viseu”?