Almeida Henriques vai fazer um ano de mandato à frente do executivo viseense. Seria interessante fazer-se o seu balanço, enumerar as obras concretizadas, passar para além do escrito no papel e, como S. Tomé, pousar nelas o olhar. Ver para crer.
Foi um ano bonito, de festas e romarias. Antes isso. Nos momentos cinzentos que o país e os portugueses atravessam é crucial dar cor à existência. Já que não há mais nada…
Mas como diz o aforismo “Com papas e bolos se enganam os tolos…”, estaria na hora de deter a festança, pôr os pés na terra e, com um ar sério, não de folgazão, passar ao nível II da sua actuação.
Aquela que atrairia indústrias, investimentos, empresários estrangeiros e da diáspora lusitana, criaria postos de trabalho, deteria o crescendo de insolvências no sector comercial, obviaria ao êxodo dos mais jovens e erradicaria a crescente nova pobreza.
Almeida Henriques já provou e enfadou com tanto fogo-faralho.
Está na hora de provar que sabe fazer mais alguma coisinha do que esbanjar os milhões que Ruas lhe deixou de herança.
Será capaz?