Só os desatentos ignoram que Almeida Henriques tentou a sorte em 2018 com a criação das Águas de Viseu, assim uma “coisa” estilo Águas do Planalto, para dar os primeiros passos a uma eventual entrega da água pública a privados.
Só os alheados desconhecem os exorbitantes preços cobrados pelas empresas privadas a explorar as águas outrora públicas por esse país fora.
Só os distraídos não percebem que o autarca viseense, frustrada a tentativa, subiu as águas que os utentes do concelho consomem para valores elevadíssimos da ordem dos mais 43,87%. O que redundou em grande controvérsia pública que o levou, em mais um já recorrente “golpe de rins”, a repor valores, naturalmente por causa das eleições autárquicas à vista.
Com a candidatura do ex-autarca de Mangualde, João Azevedo, à autarquia viseense, Almeida Henriques começando a sentir os suores frios da mais que merecida derrota que tanto o inquieta, serve-se de quanto consegue congeminar no seu “imaginativo cérebro”, para começar a desacreditar quem democrática e legitimamente se lhe opõe. E para tal, até a água lhe serve de bola de arremesso…
No fundo, mais uma manobra de diversão que os viseenses críticos e sérios não deixam de descortinar na praxis de quem, à escassez de argumentos sérios tais como ter boas contas públicas e não se endividar em empréstimos à banca, obra feita, promessas cumpridas…, começa a disparar tiros para o ar a torto e a esmo, no pânico do julgamento a que os munícipes o sujeitarão em Outubro próximo. Isto, claro, se mais outros julgamentos não ocorrerem.
As Águas de Viseu, trariam ainda outra possível “benesse” –» um bom lugar no seu conselho de administração, que sempre serviria para uma reforma doirada e redondinha do administrador.