No Dia de Portugal, o nosso autarca foi levar música viseense à sede das Nações Unidas.
Provavelmente foi convidado pelo mais alto dignitário da ONU, António Guterres.
Provavelmente a viagem e a estadia foram pagas pela entidade que convidou.
Provavelmente, ao ir acompanhar os músicos do seu concelho, terá levado algum instrumento para tocar, talvez ferrinhos ou tambor.
Provavelmente esta deslocação não custou um cêntimo ao erário público.
Provavelmente até terá pago a deslocação e estadia do seu bolso.
Provavelmente um ou outro banco da cidade ajudou a custear a iniciativa, por mera fraternidade musical.
Provavelmente esses bancos nem sacam aos clientes comissões de manutenção de conta elevadas, para ajudar a custear os patrocínios.
Provavelmente a música, a tal “que não tem língua”, há muito lhe está no coração enquanto linguagem universal.
Provavelmente, ainda deram um saltinho a Newark, a cumprimentar eleitores.
Provavelmente ainda foi cumprimentar Trump e dar-lhe uns conselhos sobre imigração.
Provavelmente haveria mais autarcas presentes, com outros grupos. Ou não?
Provavelmente Viseu e os seus munícipes terão muito retorno desta e doutras análogas iniciativas.
Provavelmente, no próximo Ano Oficial de Visitar Viseu, a ONU passará por cá, a dizer “Hello Viriath”.
Provavelmente, o Sobrado do Turismo e da Cultura também foi acolitar/assessorar/aconselhar “The Boss”.
Provavelmente.