Há muito se falava que Odete Paiva e Guilherme Almeida estavam a prazo no executivo viseense.
A primeira pela natural inabilidade cultural para ocupar o lugar respectivo na vereação, o segundo, pelos ziguezagues feitos em 2013, quando permaneceu tempo a mais a meio da ponte.
Fica o Seixas de Sernancelhe que conquistou a permanência ao “ganhar” a concelhia para re-apoiar AH sem dúvidas nem “constrangimentos” e fica João Paulo Gouveia, o rosto do Dão na região.
Odete Paiva voltará à ESEV; Guilherme Almeida poderia ir para o IPV, pois um posto de docente decerto se lhe arranjaria – se José Costa tivesse ganho a corrida para a presidência. Mas com o actual presidente… Há que lhe arranjar um lugarzinho algures, talvez na área do Desporto onde deu consabidas provas. Além disso, o seu bom amigo Carlos Marta sempre lhe poderá dar uma mão, pois ainda é presidente da Fundação Desporto. Ou talvez o vet Cota… o grande empresário, patrão dos empresários e etc. e tal.
Jorge Sobrado, o substituto de Guilherme Almeida, ao que sabe foi assessor de imprensa de AH na secretaria de Estado da Economia e, a partir daí, parece existir um estranho pacto de sangue entre eles, até à “cova”.
Este ex-jornalista do DN tem tido a mais fulgurante ascenção no “elevador henriquino”, desempenhando funções de chefe de gabinete e, entre outros, tendo ainda lugar relevante na Viseu Marca. Pelos vistos veio para ficar, como o “Toyota”.
O PSD de Viseu não terá massa crítica? Pergunta de retórica, pois os factos falam por si.
A esta “missa”, o Seixas de Sernancelhe e a “sua” concelhia terá acorrido com bênçãos e água-benta para a indigitação deste portuense, que tanto tem feito em prol de Viseu e do Viver Viseu, agora e finalmente de “1ª água”, que parece escassear e carecer de ávida privatização…
Sobrado assim faz o seu CV…
Quanto a Conceição Cardoso, para já é uma incógnita… e a ela voltaremos, pausadamente e a seu tempo, pois decerto será credenciada e competente mulher – para além das quotas – na esmerada e esforçada tarefa de pôr Viseu no mapa da Cultura lusíada, desiderato não alcançado por Odete Paiva.
E o Ruas cada vez mais longe… vela panda na ribeira do Senne, em Bruxelas.