O abalo de terra no Afeganistão que tantas vítimas provocou num país onde a destruição, a violência e o retrocesso civilizacional são trágicas constantes, levou os novos senhores do poder, após terem expulsado com desdém as ONG’s activas no país, a rogarem pelo seu regresso, cientes de que, afinal, a grande maioria delas é muito útil em tempos de catástrofe.
Sinais dos tempos e da incoerência dos mandantes.
Nos EUA, país assimétrico onde coabitam autênticos selvagens com gente da mais interessante e evoluída do planeta, continua-se a viver as consequências da presidência Trump e a provar que o mundo, por vezes, elege monstros – como o seu amigo russo – que, ao deterem o poder causam danos irreversíveis e inquantificáveis ao povo que os elegeu e ao mundo, em geral.
Trump e Putin deixarão ao mundo, a perdurar por décadas, o seu legado de violência, de ódio, de xenofobia, de genocídio, de miséria de milhões para o obsceno enriquecimento da mão cheia de cúmplices oligarcas e cleptocratas.
Sinais dos tempos e da incoerência dos mandantes.
O quadro que infra se anexa prova que temos em Portugal, no SNS, mais obstetras do que a França, o Reino Unido e a Espanha, respectivamente, com 67,39, 67,22 e 47,35 milhões de habitantes (dados de 2020). Números um pouco distantes dos 10,31 milhões de portugueses.
A profilaxia do problema parece estar a anos-luz de quem tem capacidade decisória…
E já agora, com tanta e tão alegada falta de médicos no terreno, porque estão tantos em lugares de nomeação política, nas ARS, ACES, ministério da tutela e etc., a fazerem de gestores da Saúde nacional, cargos para os quais não têm nem formação nem competência, deixando de lado os cargos para os quais têm formação e suposta competência?
Sinais dos tempos e da incoerência dos mandantes.
(Fotos DR)